Inaiá e Anaí irmanadas viajam para Muçum
- Inaiá Nogueira

- 23 de mar. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 31 de jul. de 2018
“Seria eu também a reencarnação de uma das filhas assassinadas por Maria Altina? Aquela pergunta não poderia ficar sem resposta. Mas outras dúvidas também se somavam àquela. Como explicar que os espíritos da Maria Altina e o da minha mãe estivessem na mesma sessão? Concluí: conhecendo a minha determinação para obter respostas, a dúvida lançada por Helena foi apenas mais um estímulo para me entregar a essa filosofia salutar, como sugeriu a minha mãe. Segui em busca das respostas”.
O jornal O Estado de São Paulo, na edição de 8 de outubro de 1929, também noticiou (página 8):
“...sra. Maria José Vendramini, esposa do pharmaceutico Pedro João Vendramini, enlouqueceu de repente e, munindo-se de um revólver matou os seus três filhos de 12, 10 anos e outro de 6 meses de idade, suicidando-se em seguida...”

Em 2001, ao visitar a cidade de Muçum, no Rio Grande do Sul, Inaiá vai primeiro para o cemitério, em busca de informações. Solicita a exumação do túmulo da família Vendramini, mas fica sabendo que, após a enchente, no ano de 1941, todos os corpos foram levados pelo rio Taquari. O fato traduz a reflexão de Inaiá, em 1999, como premonição.
Reflexão:
“Minhas lágrimas seguiram a correnteza do rio.
Para onde elas foram eu não sei.
Só quem conhece sua trajetória
é a minha tristeza”.
30 de novembro de 1999.




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